! Desde da década de 20, se cria a raça Normando na Estância São Pedro !
Devido a sua dupla aptidão, foi a raça escolhida para alimentar os potrilhos ingleses e árabes do antigo Haras São Pedro e ao mesmo tempo para produção de carne.
A raça Normando é de grande porte, apesar de sua
notável produção de carne, a partir de 1990, a ASP passou a utilizá-la para produção de leite de alto teor de gordura, com ótimas condições para produção de queijos finos.
Conheça um pouco mais sobre a raça!
Na Colômbia, segundo maior criatório do mundo, e com o sistema de produção mais baseado a pasto, a média atual (2011) é de mais de 4.600 litros e de acordo com os exames de proteína e gordura realizados na indústria têm sido observados em média 4,35% de gordura e 3,42% de proteína, para um rebanho de mais de 20 mil vacas registradas. Nos rebanhos selecionados podem ser encontradas novilhas que atingem o seu primeiro parto com produção diária superior de 28 e 35 quilos, e vacas multíparas de mais de 40 kg/dia.
Enquanto na França é comum encontrar rebanhos com mais de 7.000 kg de média, em lactações de 305 dias, e vacas com mais de 9000 kg chegando até 12 mil kg, na Colômbia os rendimentos são altamente dependentes das condições ambientais e genéticos ( trópicos, clima temperado , deserto , etc . ), porém se encontram muitos rebanhos produzindo acima de 5.000 kg, e muitas vacas produzindo acima de 7000 kg para 305 dias de lactação .
Nestes países, o leite da raça Normanda é muito apreciado pela indústria de laticínios pos seu leite é caracterizada por abundantes glóbulos de gordura e balanço de Cálcio – Fósforo, considerada a rainha da Kappa Caseína B. Essas qualidades particulares permitem maiores rendimentos de queijo de 15% a 30% , em comparação com outras raças, e posicionam a raça, na Europa , em primeiro lugar para a produção de queijo e manteiga.
A raça apresenta como característica especial a capacidade de ser criada em condições extensivas de manejo, com facilidade de manejo, facilidade de parto, menor intervalo entre partos, e maior precocidade sexual, se comparado com a raça Holandesa.
A ASP tem baseado sua seleção no desenvolvimento da capacidade leiteira das matrizes, em campo nativo. Através da utilização de sêmen importado da França e cruzamentos de touros de linhagem ASP, vem obtendo excepcionais índices de produção de leite.
Nos últimos 10 anos, com os animais submetidos a mesma dieta de 4 kg de concentrado e campo nativo de verão e pastagem de inverno, com somente uma ordenha por dia, passou de 4,5 kg/dia para uma média de 10 kg/dia.
Também, seu processo de seleção tem produzido animais resistentes a carrapatos e com altas taxas de prenhês, quando comparados a outras raças de mesmo porte para produção de carne, como a Charolesa ou Simental.